Funcionária agredida com capacete: colega de trabalho em Salvador é investigado por lesão corporal dolosa. Saiba mais

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Agressão com golpes de capacete após advertência: o que se sabe sobre caso de funcionária agredida por colega de trabalho

Ataque aconteceu na portaria de um condomínio localizado no bairro de Itapuã, em Salvador. Diego Silva se apresentou na delegacia, permaneceu em silêncio e foi liberado.

Mulher é agredida por colega de trabalho em Salvador

Mulher é agredida por colega de trabalho em Salvador

O homem que usou um capacete para agredir a colega de trabalho em Salvador, é investigado por lesão corporal dolosa. As agressões ocorreram no sábado (8), em um condomínio localizado no bairro de Itapuã.

Segundo Ricardo Correia, síndico do prédio, Diego Silva bateu na mulher após ela não permitir que ele entrasse no local, de moto, pela contramão.

Após cometer as agressões, o suspeito fugiu do local. Ele se apresentou espontaneamente na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã) na terça-feira (11), optou por ficar em silêncio durante o depoimento e foi liberado.

VEJA ABAIXO O QUE SE SABE E O QUE FALTA ESCLARECER SOBRE O CASO:

1. Como a agressão ocorreu?
2. Por que o funcionário agrediu a colega de trabalho?
3. O suspeito foi afastado das atividades?
4. O homem já foi preso?
5. Como a Polícia Civil investiga o caso?

COMO A AGRESSÃO OCORREU?

Em imagens gravadas por uma câmera de segurança, é possível ver que Diego e a vítima, que teve a identidade preservada, estavam dentro da portaria do condomínio, quando houve uma discussão. Não foi possível ouvir o que diziam, pois a câmera instalada no local não capta áudio.

O suspeito pegou um capacete que estava em cima da mesa e golpeou a colega na cabeça, enquanto ela tentava se proteger com as mãos.

Após agredir a vítima, o homem recolheu seus pertences e saiu da portaria do condomínio. Antes de deixar o local, ainda deu um tapa na mulher.

POR QUE O FUNCIONÁRIO AGREDIU A COLEGA DE TRABALHO?

De acordo com o síndico do condomínio Ricardo Correia, Diego Silva cometeu as agressões após ser impedido de entrar no condomínio onde trabalhava, de moto, pela contramão.

A funcionária finalizava um plantão no momento em que sofreu as agressões. Ela e Diego Silva não costumavam trabalhar juntos.

Ao perceber que o homem tentava entrar no condomínio pela contramão, a vítima se recusou a abrir o portão. Depois, informou que se o colega entrasse pelo local errado, precisaria relatar a situação em uma ata.

O SUSPEITO FOI AFASTADO DAS ATIVIDADES?

O Grupo Solução & Cia, responsável pelo quadro de funcionários do condomínio onde o crime ocorreu, informou, na quarta-feira (12), que Diego Silva foi demitido do cargo.

De acordo com a empresa, todas as medidas trabalhistas legais foram adotadas contra o agressor. A colaboradora está afastada do trabalho e tem recebido apoio psicológico e jurídico. Ela só irá retornar ao condomínio quando se sentir apta. (Veja a nota completa da empresa ao fim da reportagem)

O HOMEM JÁ FOI PRESO?

Diego Silva se apresentou espontaneamente na 12ª Delegacia Territorial, no bairro de Itapuã, na terça-feira, mas como isso aconteceu três dias após o crime, não cabe a prisão em flagrante. Ele permaneceu em silêncio durante o depoimento e foi liberado.

COMO A POLÍCIA CIVIL INVESTIGA O CASO?

Em nota, a Polícia Civil disse que Diego Silva se apresentou de forma espontânea e é investigado por lesão corporal dolosa, quando há intenção de provocar dano físico à vítima. As diligências seguem em andamento, com a coleta de depoimentos, para esclarecer as circunstâncias do crime.

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