Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto é preso em operação da PF por descontos ilegais: Defesa confia na inocência

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Quem é Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS preso em operação da PF
contra descontos ilegais

Em nota, a defesa de Stefanutto afirmou que não teve acesso ao teor da decisão e
que “segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao
final dos procedimentos relacionados ao caso”.

Ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto foi preso na manhã desta quinta-feira (13). Filiado ao PDT, ele foi indicado, em julho de 2023, para a chefia da autarquia previdenciária pelo ex-ministro da pasta da Previdência Social Carlos Lupi. À época da indicação, ele estava filiado ao PSB, mas migrou para o PDT em janeiro deste ano.

Stefanutto foi preso em uma operação que investiga o esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS. O ex-presidente do INSS foi afastado e depois demitido da função em abril deste ano pela Justiça após a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizarem uma operação conjunta contra fraudes no INSS.

Conforme currículo divulgado no site do INSS, Stefanutto é graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e mestre em Gestão e Sistema de Seguridade Social pela Universidade de Alcalá (Espanha). Antes de ser nomeado presidente do INSS, foi diretor de Orçamento, Finanças e Logística da autarquia. Também foi procurador-geral federal especializado junto ao INSS, de 2011 a 2017. Antes disso, atuou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e foi técnico da Receita Federal.

Ele participou do gabinete de transição do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro para o de Luiz Inácio Lula da Silva como consultor para assuntos de Previdência Social.

Em nota divulgada após a operação Sem Desconto, o PSB, partido ao qual Stefanutto era filiado em julho de 2023, afirmou que a indicação dele para a presidência do INSS não foi feita pelo partido. “O PSB esclarece que Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), não é indicação do partido”, diz a nota da sigla, que registrou, em seu site em 2023, quando Stefanutto assumiu o INSS.

Na defesa de Stefanutto enviada à imprensa, alega-se que não houve acesso ao teor da decisão que decretou a prisão, considerando-a completamente ilegal. Stefanutto teria colaborado desde o início com o trabalho de investigação e irá buscar as informações que fundamentaram o decreto para tomar as providências necessárias. A defesa permanece confiante na inocência do ex-presidente do INSS ao final do processo.

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