Menina brinca com sapos e viraliza nas redes sociais: Conheça a história de Luiza, a aventureira das chácaras

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Melhor amiga dos sapos: Menina brinca com animais e impressiona nas redes sociais

Filha de médica veterinária, Luiza se diverte com animais silvestres desde pequena. Mãe explica que os sapos não oferecem perigo, mas exigem cuidados com a higiene pessoal após o contato.

Menina brinca com sapos e impressiona nas redes sociais

Uma garotinha goiana de 5 anos vem chamando a atenção na internet pela coragem e naturalidade ao brincar com sapos. Os vídeos postados pela mãe, que é médica veterinária, acumulam mais de 2 milhões de visualizações no Instagram. Em alguns deles, a menina, que se chama Luiza, chega a segurar vários ao mesmo tempo. As imagens foram gravadas em uma chácara em Mineiros, no sudoeste do estado, onde a família costuma passar o dia (veja acima).

Karolyne Almeida, de 37 anos, mãe de Luiza, conta que ela brinca com os sapos desde muito pequena, seguindo os passos da irmã mais velha, Ayumi, hoje com 13 anos, que costumava fazer o mesmo.

A mãe conta que, quando brinca com os sapos, Luiza dá nomes a eles, alternando entre Godofredo e Frederico. Ela também já se divertiu com outros bichos silvestres, como filhote de jaguatirica, arara, coruja, gavião e até cobra, sempre sob supervisão da mãe.

HIGIENE APÓS CONTATO

Veterinária há dez anos, Karolyne explica que os sapos são do gênero Rhinella e são inofensivos para os seres humanos, mas exigem cuidados ao serem manuseados porque podem carregar a bactéria salmonela, comum também em répteis.

Em relação à toxina que o sapo carrega nas glândulas, Karolyne explica que ela não sai facilmente. É necessário ter uma força externa para liberá-la. Ainda assim, se houver contato com a pele, não causa nada. “Se houver uma ferida na pele, vai causar uma irritação, uma coceira. Já em alguma mucosa, causa uma irritação maior, mas, comparando a uma pimenta em contato com os olhos, por exemplo, vai incomodar muito menos”, detalha.

Segundo a veterinária, o temor disseminado na população em relação à substância se deve ao fato de ela ser fatal para cachorros. “O cachorro tem uma sensibilidade à toxina do sapo. É diferente. As pessoas fazem muito alarme, mas não tem risco nenhum ao ser humano”, disse.

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