Empresa investigada pela PF aumentou capital em 113 vezes

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Uma empresa de tecnologia educacional investigada pela Polícia Federal (PF) aumentou seu capital social em 113 vezes em menos de dois anos. A Life Tecnologia Educacional, alvo da operação Coffee Break da PF, teve seu capital social subindo de R$ 300 mil para R$ 20 milhões em 2022, e saltando para R$ 34 milhões em 2024. A ex-nora de um filho do presidente Lula e um amigo dele foram alvo dessa operação. A dominância do crescimento da empresa, segundo investigações, veio de contratos públicos obtidos por um esquema de influência ilegal ligado à ex-nora de Lula, Carla Ariane Trindade, que foi presa durante a operação. Além dela, também foram presas quatro pessoas, incluindo Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís, irmão de Fernando Bittar, dono do sítio investigado na Lava Jato, acusados de obter favorecimento em contratos com o governo federal. A isenção fiscal da empresa permitiu seu crescimento exponencial, chegando a receber cerca de R$ 70 milhões em contratos superfaturados de kits de robótica e livros. A Operação Coffee Break, que investiga esquemas de fraudes em licitações e desvios de recursos em contratos públicos, contou com ações em São Paulo, Distrito Federal e Paraná, resultando em 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. O grupo sob suspeita é acusado de manipulação de processos licitatórios e contratação irregular de empresas, pagando propina e favorecendo empresários diretos em contratos com órgãos federais.

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