Durante uma reunião com seus ministros, o presidente Luiz Inácio Lula solicitou empenho dos governadores para sensibilizar o Congresso e aprovar a PEC da Segurança e o projeto Antifacção original, conforme afirmou a ministra Gleisi Hoffmann. A preocupação com alguns pontos do relatório foi exposta por Gleisi, evidenciando a importância do tema para o governo. Este debate ganhou relevância após a operação policial no Rio que resultou em 121 mortes.
O embate entre o Planalto e a Câmara dos Deputados teve início devido à escolha de Guilherme Derrite para relatar o projeto de lei Antifacfacção, elaborado pelo Executivo. Os pareceres do secretário de Segurança Pública licenciado de São Paulo receberam críticas do governo, causando tensão entre os poderes. Ministros como Geraldo Alckmin, Rui Costa, Renan Filho, Camilo Santana, Waldez Goés e Wellington Dias estiveram presentes na reunião com Lula para discutir segurança pública.
Além dos ministros mencionados, Ricardo Lewandowiski, Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann participaram das conversas sobre as ações de segurança pública e a mobilização para a aprovação das propostas no Congresso. Na semana anterior, Belém foi palco de uma reunião liderada por Lula, onde a segurança pública foi novamente o foco das discussões. Sidônio Palmeira propôs a unificação das ações do governo na área e a possibilidade de construir centros integrados de segurança, ideias que serão debatidas posteriormente, considerando a ausência do ministro devido à Covid.
Uma pesquisa Quaest recente revelou um cenário de estabilidade na popularidade de Lula, com 47% de aprovação e 50% de desaprovação. Em comparação com a rodada anterior, a avaliação mantém-se praticamente inalterada. A gestão do presidente tem sido acompanhada de perto pela opinião pública, refletindo a importância da segurança pública como tema central para a administração.




