Bap explica proposta do Flamengo de veto ao sintético: “Clubes tropicalizaram a ideia para economizar”
O presidente do Flamengo, em carta aberta publicada na segunda-feira, fez propostas para a adoção do fair play financeiro no Brasil. Uma das sugestões foi o veto ao gramado sintético. Em entrevista ao “Poder360”, o presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, explicou a proposta rubro-negra.
De acordo com o dirigente, a Fifa inicialmente autorizou o uso do campo artificial em países de frio extremo. Ele criticou os clubes brasileiros que adotaram a ideia. Para o Flamengo e o Fluminense, que são sócios do Maracanã, manter um gramado perfeito com 80 partidas por ano custa em torno de R$ 50 milhões. O clube acredita que não é justo ter um diferencial competitivo pelo tipo de gramado em que se joga.
Na Série A do Brasileirão em 2025, Atlético-MG, Botafogo e Palmeiras atuaram em estádios com gramado sintético. A duas rodadas do fim da Série B, Athletico-PR e Chapecoense estão no G-4 e também mandam seus jogos em campo artificial.
Além do veto ao gramado sintético, o Flamengo também propôs restrições a clubes em recuperação judicial, como o Vasco. O presidente rubro-negro fez críticas às gestões que levam os clubes a essa condição, defendendo que não seja permitido utilizar o período de não pagamento de dívidas como vantagem competitiva.
Desta forma, o Flamengo se posiciona a favor do fair play financeiro e busca promover a igualdade de condições entre os clubes, tanto no aspecto do gramado quanto em questões financeiras. A proposta do clube carioca visa contribuir para um ambiente mais equilibrado e justo no futebol brasileiro.




