Justiça decide sobre retorno à prisão de presidente da Mocidade Independente

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O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou à Justiça que o presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel retorne à prisão. Flávio da Silva Santos foi detido em outubro deste ano e saiu temporariamente da prisão para realizar um tratamento médico em um hospital. Essa foi a segunda vez que ele foi preso em um período de um ano, sendo acusado de fazer parte da nova cúpula do jogo do bicho.

Na semana passada, a Justiça permitiu que ele deixasse a Unidade de Pronto Atendimento onde estava internado no Complexo de Gericinó e fosse transferido para um hospital estadual. Documentos e laudos do período de 28 de outubro a 10 de novembro confirmam a necessidade de sua alta médica. O Ministério Público ainda solicitou sua transferência para um presídio federal.

A defesa de Flávio da Mocidade afirma que ele requer cuidados adicionais, justificando a necessidade da transferência hospitalar. A possibilidade de cirurgias e até uma amputação não podem ser descartadas. Advogados solicitaram que a transferência para o sistema federal seja adiada até a obtenção de um novo laudo médico, o que foi aceito pela Justiça.

Flávio Mocidade, apontado como braço direito do bicheiro Rogério Andrade, possui uma tatuagem do rosto do “patrão” no peito. Nas redes sociais, ele se autodenomina “Al Pacino carioca”, fazendo referência ao renomado ator americano. Há 15 anos, Flávio foi vítima de um atentado e até hoje enfrenta dificuldades de locomoção devido às sequelas.

A prisão de Flávio foi resultado de uma operação anterior, em que ele tentou esconder uma arma jogando-a pela janela. Apesar de ter sido solto, foi preso novamente recentemente. Vídeos mostram sua tentativa de se esconder na escada de um prédio durante a ação do Ministério Público. A Justiça determinou sua transferência para um presídio federal de segurança máxima, enquanto Rogério Andrade permanece detido em outro inquérito.

A defesa de Flávio preferiu não se pronunciar publicamente até ter acesso às investigações. Já os representantes de Rogério Andrade optaram por não fazer comentários. Em meio a essas questões legais, a situação dos envolvidos continua sendo debatida pelas autoridades competentes. É importante aguardar o desenrolar dos acontecimentos para entender os desdobramentos desse caso complexo.

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