Comerciante presenteia menino que carregava carcaça de bicicleta

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Menino comove comerciante ao carregar carcaça de bicicleta e ganha uma nova

Felipe Henrique carregava apenas o quadro velho que havia ganhado de um ferro-velho quando emocionou Francisco Anes, dono de uma ferragista, que decidiu realizar o sonho do garoto.

Em Goiânia, Felipe Henrique, de 11 anos, tinha apenas o quadro velho de uma bicicleta. A peça, que ele havia ganhado de um ferro-velho. Determinado, o menino procurou uma ferragista para comprar um spray de tinta e tentar recuperar o que tinha. O sonho era simples: ter uma bicicleta própria.

Mas aquele dia ganharia outro rumo.

O empresário Francisco Anes, dono da ferragista, viu Felipe empurrando a carcaça e se sensibilizou com a cena. Ao conversar com o menino e entender que a família não tinha condições de comprar uma bicicleta nova, ele não conseguiu ficar indiferente.

Francisco foi até Felipe, conversou com a mãe, Ana Paula, pediu autorização e levou o garoto até uma loja para escolher uma bicicleta novinha. O gesto emocionou a todos, inclusive o próprio empresário, que contou que seu filho também se chama Felipe.

Nas redes sociais, ele escreveu:

> “Hoje tive oportunidade de conhecer essa criança simples, mas de um coração muito bom. Deus tocou meu coração de doar uma bicicleta pra ele. Que Deus te abençoe, Felipe. Será um grande homem.”

E completou:

> “Aprendi mais uma vez que as nossas sementes são frutos daqueles que semearam em nossas vidas. ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’.”

Em entrevista à TV Anhanguera, Francisco disse que o momento trouxe lembranças pessoais:

“Aquilo trouxe uma memória pra mim. Eu também tive essa infância e também não tínhamos condições.”

A mãe de Felipe, Ana Paula, também falou sobre a surpresa:

> “Fiquei muito feliz por ele. Ver o sorriso dele, a alegria dele andando pela rua… Ele fez questão de mostrar pra todo mundo.”

A atitude rapidamente chamou atenção na vizinhança e nas redes sociais. Para Felipe, significou realizar um sonho que a família não tinha condições de proporcionar. Para Francisco, foi a chance de retribuir algo que viveu na infância.

O gesto, segundo ele, reforça a importância de enxergar e ajudar quem mais precisa, mesmo quando o pedido não é feito em voz alta.

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