Rodrigo Manga tentou lucrar em suas redes sociais com a operação da Polícia Federal em relatório divulgado recentemente. O prefeito afastado de Sorocaba (SP), juntamente com sua esposa, traçou uma estratégia para transformar o escândalo em engajamento e remuneração, fazendo uso de vídeos apelativos para explorar a tese de perseguição política.

Manga, que está afastado do cargo por determinação da Justiça Federal desde novembro de 2025, é apontado como líder de uma suposta organização criminosa alvo da Operação Copia e Cola. A investigação visa apurar crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa em contratos públicos.

Segundo a Polícia Federal, após a deflagração da operação, tanto o prefeito afastado quanto sua esposa buscaram ativamente monetizar os conteúdos publicados em suas redes sociais. O relatório aponta que Manga não só debochou das autoridades, mas também está “explorando economicamente o caso”.

A situação é descrita pela PF como um “espetáculo de deboche e desdém” protagonizado por Rodrigo Manga. A busca pela monetização dos conteúdos era uma pauta recorrente no núcleo familiar, com diálogos no WhatsApp nos meses anteriores à operação. O objetivo era gerar remuneração por meio da visualização dos vídeos publicados, sendo a narrativa de perseguição política a mais utilizada por Manga para aumentar o engajamento.

Além disso, a esposa de Manga, Sirlange Rodrigues Frate Maganhato, também estava envolvida na estratégia de monetização, conforme mensagens enviadas ao marido. Ela detalhou técnicas necessárias para garantir o retorno financeiro em plataformas específicas, como o TikTok.

A defesa de Manga afirma que a investigação é nula e fruto de perseguição política, negando seu envolvimento em supostas irregularidades. Da mesma forma, a defesa de Sirlange declara que todas as operações financeiras mencionadas na investigação são lícitas e devidamente declaradas.

Em resumo, a tentativa de lucrar com a situação escandalosa por parte de Rodrigo Manga e sua esposa é vista pela PF como desrespeito às autoridades e um uso inadequado das redes sociais para benefício próprio. As investigações continuam a fim de esclarecer as acusações feitas contra o casal e sua suposta organização criminosa.