Lideranças da Câmara acreditam que a tentativa de votar o PL Antifacção fracassou devido a um equívoco cometido pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Apesar das boas intenções, Motta tomou uma série de decisões equivocadas, resultando na inviabilidade da votação e desagradando tanto governo quanto oposição. A desarmonia começou com a escolha de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto do governo contra facções criminosas, desagradando a oposição que preferia Danilo Forte (União-CE). Motta resolveu unificar os temas em um projeto chamado de “Marco Legal do Combate ao Crime Organizado”, desagradando tanto o governo quanto a oposição. Derrite também desagradou o governo ao propor mudanças que afetavam a Polícia Federal e as penas de facções e terroristas. O adiamento da votação foi pedido por bolsonaristas, petistas e governadores de direita, levando Motta a anunciar que o projeto seria votado na semana seguinte.