VÍDEO de câmera corporal registra ação dos policiais militares que resultou na morte de um homem com esquizofrenia, na frente de sua mãe, no Rio Grande do Sul. Herick Cristian da Silva Vargas, de 29 anos, estava em surto quando foi baleado. As imagens foram cedidas pelo advogado da família e mostram os momentos tensos que culminaram na tragédia.
Após a análise dos vídeos, a Polícia Civil e a Corregedoria da Brigada Militar concluíram que os PMs agiram em legítima defesa. Com o diagnóstico de esquizofrenia de Herick, o caso gerou polêmica e questionamentos sobre a abordagem policial em situações envolvendo pessoas com transtornos mentais. A mãe do rapaz, em um momento de desabafo, afirmou que chamou a polícia para ajudar e não para matar seu filho.
As gravações da câmera corporal mostram os PMs dialogando com Herick, antes de ele se levantar e desencadear os eventos que resultaram nos disparos fatais. A tentativa de diálogo, o uso de arma de choque e a sequência de tiros foram descritas pela BM como uma resposta ao comportamento agressivo do jovem e ao risco iminente à vida dos policiais.
A ação dos policiais foi pautada nos protocolos de uso progressivo da força, segundo a Polícia Civil. O relatório detalhado do caso foi encaminhado à Justiça, que conduzirá os próximos passos do processo. A conclusão das autoridades responsáveis pelo caso alinhou-se com a versão apresentada pela Corregedoria da BM, que destacou a elevada concentração de cocaína no organismo de Herick como um fator agravante da situação.
A morte de Herick Cristian da Silva Vargas, registrada pelas câmeras corporais dos policiais militares, suscitou debates sobre o uso da força e a abordagem policial em ocorrências envolvendo transtornos mentais. A comoção gerada pelo caso levanta questões importantes sobre a capacitação e o treinamento dos agentes de segurança para lidar com esse tipo de situação de maneira mais humanizada e eficaz. É crucial que casos como esse sejam investigados e debatidos para prevenir tragédias semelhantes no futuro.




