O governo federal apresentou a nova superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, a delegada Adriana Albuquerque de Vasconcelos, após a saída de Antônio de Pádua do cargo. Esta mudança se deve ao fato de que Antônio de Pádua foi escolhido para representar a Polícia Federal na China, desempenhando o papel de primeiro adido da instituição na Embaixada do Brasil em Pequim.
A delegada Adriana Albuquerque já era adjunta de Antônio de Pádua, e agora assume o posto de superintendente da PF no estado. A nomeação oficial foi feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da portaria assinada pelo secretário-executivo Manoel Carlos de Almeida Neto. A data da posse da nova chefe da PF em Pernambuco ainda não foi divulgada, assim como detalhes sobre seu currículo.
A criação do cargo de adido da PF na China foi uma iniciativa do ex-presidente Lula, com o objetivo de fortalecer a cooperação entre Brasil e China nas áreas de segurança pública, investigação criminal e combate a crimes internacionais. Antônio de Pádua terá a responsabilidade de atuar diretamente com autoridades chinesas em temas como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes cibernéticos, além de proteger os cidadãos brasileiros que residem na China.
Com a saída de Antônio de Pádua para assumir o novo cargo, a delegada Adriana Albuquerque se torna a segunda mulher a chefiar a Polícia Federal em Pernambuco. A primeira mulher a ocupar esse cargo foi a delegada Carla Patrícia Cintra Barros da Cunha. As importantes mudanças na superintendência da PF no estado refletem os esforços do governo em promover a igualdade de gênero e diversidade nas instituições públicas.
Antônio de Pádua, que foi nomeado superintendente da PF em janeiro de 2023, possui uma vasta experiência na área de segurança pública, tendo ocupado o cargo de secretário de Defesa Social de Pernambuco durante a gestão do ex-governador Paulo Câmara. Sua atuação será fundamental na promoção da cooperação entre Brasil e China e na proteção dos interesses nacionais no país asiático.
A mudança de Antônio de Pádua para a China ocorre após sua saída do cargo de secretário, motivada pela repressão violenta da Polícia Militar a um protesto pacífico no Recife em maio de 2021. O episódio gerou repercussão negativa e culminou na decisão de Antônio de Pádua de assumir um novo desafio na representação da PF no exterior. Sua atuação internacional promete fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e China e contribuir para o combate aos crimes transnacionais.




