Inquérito da Polícia Civil aponta 12 pessoas por homicídio de Ruy Ferraz

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A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte de Ruy Ferraz e indicou 12 pessoas por homicídio e organização criminosa. Ruy Ferraz foi morto com 12 tiros de fuzil em setembro na cidade de Praia Grande, SP. O Primeiro Comando da Capital (PCC) está envolvido no planejamento e execução do assassinato, de acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A motivação e os mandantes do crime são foco de outras investigações em andamento.

O relatório final do DHPP foi enviado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e listou sete indiciados por homicídio e organização criminosa, além de outros cinco apenas por organização criminosa. A Polícia Civil pede a permanência de todos na prisão, seja pela conversão de prisão temporária em preventiva, seja pela manutenção dos detidos preventivamente nos últimos meses. No total, 14 pessoas foram identificadas como participantes do ataque.

Coautores da execução, como Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, Paulo Henrique Caetano de Sales e Marcos Augusto Rodrigues Cardoso, estão entre os indiciados. Paulo Henrique Caetano de Sales é apontado como proprietário de uma das casas usadas pelos criminosos. Marcos Augusto Rodrigues Cardoso admitiu integrar o PCC, ocupando posição de comando. Felipe Avelino da Silva, também indiciado, teve suas digitais encontradas em um dos veículos usados no crime.

A Polícia Civil identificou quatro proprietários de imóveis usados como bases para os criminosos. Entre eles, William Silva Marques e Cristiano Alves da Silva foram presos preventivamente. Dahesly Oliveira Pires, José Nildo da Silva, Rafael Marcel Dias Simões, Luiz Henrique Santos Batista e Danilo Pereira Pena também foram indiciados por organização criminosa. Umberto Alberto Gomes, apontado como Playboy, morreu confrontando a polícia antes de ser preso.

O DHPP focou na participação dos envolvidos na execução e planejamento do crime. Outros dois inquéritos investigarão os mandantes e a motivação do assassinato de Ruy Ferraz, além da possível relação com sua atuação na Prefeitura de Praia Grande. A defesa dos indiciados não foi localizada pela reportagem. Ao todo, 10 suspeitos já foram detidos pela Polícia Civil de São Paulo. Muitos dos envolvidos permanecem sob custódia preventiva aguardando o desenrolar das investigações.

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