Explosões envolvendo fogos de artifício já deixaram 26 mortos em 30 anos em São Paulo, sendo registradas várias tragédias na capital paulista ao longo das décadas. A explosão dessa quinta-feira (13) no Tatuapé, próximo à Avenida Celso Garcia, foi mais um episódio trágico decorrente do manuseio inadequado de artefatos pirotécnicos. A cidade já presenciou diversos incidentes desse tipo, como o ocorrido em Pirituba, Zona Norte, em 1995, que resultou na morte de 15 pessoas.
Outra explosão marcante ocorreu na Casa Verde, também na Zona Norte, em 2001, vitimando oito pessoas. Na ocasião, um grupo que fabricava balões soltava artefatos pirotécnicos durante uma reunião, levando à tragédia. Em 2009, em Santo André, no ABC Paulista, uma loja de fogos de artifício explodiu, destruindo 12 imóveis e resultando em duas mortes. A presença de fios desencapados foi apontada como causa do acidente.
Em 2013, na Vila Carrão, Zona Leste, uma casa clandestina de fogos de artifício explodiu, causando pânico entre os moradores da região. A negligência no armazenamento e na fabricação desses produtos tem sido uma constante nas tragédias que envolvem explosões com fogos de artifício. A explosão mais recente, no Tatuapé, também revelou negligências, com a casa funcionando como depósito irregular desses artefatos.
O episódio mais recente de explosão no Tatuapé foi descrito pelos moradores como um verdadeiro caos, com janelas quebradas, carros danificados e um forte estrondo que assustou a todos na região. As imagens da explosão mostram uma nuvem de fumaça impressionante, evidenciando a dimensão do ocorrido. Diante de tamanha destruição, fica evidente a necessidade de regulamentação e fiscalização rigorosa quanto ao armazenamento e uso dos fogos de artifício.
Os bombeiros foram acionados para conter as chamas na residência que armazenava os fogos, interditando diversos imóveis próximos por questões de segurança. A perícia busca identificar as causas da explosão e determinar eventuais responsabilidades pelo ocorrido. A população local, abalada com a tragédia, busca respostas e medidas para evitar novas ocorrências do gênero, cobrando maior rigor na regulamentação e fiscalização desse tipo de material explosivo. Vale ressaltar que a circulação na região impactada pela explosão foi normalizada, à exceção da rua onde o acidente aconteceu.




