A mãe de Leandro Lo expressou indignação após o júri absolver o policial militar acusado de matar o lutador. Fátima Lo afirmou que irá recorrer da decisão que inocentou Henrique Otavio Oliveira Velozo, preso pelo homicídio do campeão mundial de jiu-jitsu em 2022. O julgamento do policial acusado de assassinar Leandro Lo foi marcado por polêmicas e debates intensos entre a acusação e a defesa.
O policial militar foi acusado de assassinar o lutador com um tiro na cabeça após uma briga no Clube Sírio, em São Paulo. Apesar das evidências apresentadas durante o julgamento, o júri popular considerou o PM inocente, alegando legítima defesa. Henrique Velozo, que estava preso no presídio militar Romão Gomes, foi liberado após a decisão do tribunal.
O advogado de defesa do policial, Cláudio Dalledone Jr, comemorou o resultado do júri, afirmando que a justiça prevaleceu. O crime que chocou a comunidade do jiu-jitsu ocorreu em Indianópolis, na Zona Sul de São Paulo, durante um show no qual Leandro Lo foi baleado. O PM se entregou às autoridades depois do incidente e aguardou o julgamento na prisão.
Durante o julgamento, foram ouvidas nove testemunhas, e ocorreram debates acalorados entre promotores e advogados. O promotor João Carlos Calssavara destacou a complexidade do caso, apontando nulidades que podem anular a decisão do júri. Em outubro, a Justiça anulou a demissão do PM, que foi reincorporado à corporação e voltou a receber seu salário mensal.
A decisão judicial de restabelecer os direitos do policial gerou controvérsias, com a SSP e a PM se mantendo neutras em relação ao tema. A comunidade do jiu-jitsu e os familiares de Leandro Lo manifestaram sua insatisfação com o desfecho do caso, reforçando a necessidade de justiça para o lutador. O futuro desse processo de apelação e as repercussões do veredicto continuam a ser acompanhadas de perto pela sociedade.




