Implosão do antigo hotel Urupema: 50 kg de explosivos e drones com água na cidade de São José dos Campos

implosao-do-antigo-hotel-urupema3A-50-kg-de-explosivos-e-drones-com-agua-na-cidade-de-sao-jose-dos-campos

50 kg de explosivos, drones com água, piscinas de plástico e 9 mil toneladas de escombros: veja curiosidades da implosão de hotel em São José

Implosão do antigo hotel Urupema, que fica em área nobre da cidade, vai ser às 10h deste domingo (16). Imóvel tem mais de 40 anos e vai ser destruído para construir um prédio residencial com galerias no terreno.

Implosão em São José: explosivos são colocados em prédio
[https://s02.video.glbimg.com/x240/14101625.jpg]

Implosão em São José: explosivos são colocados em prédio

Na manhã deste domingo (16), a construção de um antigo hotel será implodida em São José dos Campos (SP). A implosão vai mobilizar forças de segurança, com a necessidade de evacuação de moradores dos arredores em uma grande operação.

O DE realiza neste domingo, a partir das 9h40, uma transmissão ao vivo com as imagens da implosão – clique aqui para acompanhar.

Construído há mais de 40 anos, o antigo hotel Urupema fica na Avenida Nove de Julho, no Jardim Apolo, área nobre da região central da cidade. O imóvel funcionou como um hotel até o meio deste ano, mas a propriedade foi vendida para uma construtora e dará espaço para um prédio residencial com galerias. Por conta disso, ele será implodido às 10h deste domingo.

Um dos fatores mais curiosos na implosão do prédio é a quantidade de explosivos. São cerca de 50 quilos espalhados pela estrutura. O material será suficiente para colocar o prédio abaixo em apenas seis segundos.

O prédio tem cerca de 9 mil toneladas, entre concreto e ferro distribuídos entre os pavimentos. Após a implosão, tudo isso vai virar escombro no terreno. O material destruído pela implosão vai passar por um processo de fragmentação mecanizada, uma espécie de trituração, no próprio terreno. Esse trabalho deve durar cerca de um mês. Depois, os resíduos serão reutilizados por empresas especializadas.

A expectativa é que a implosão será rápida e deve durar seis segundos. Segundo a construtora responsável, a alternativa tem o objetivo de causar o menor impacto possível aos moradores, ao invés de meses de demolição manual que causariam sujeira e poluição sonora incessantes. Uma medida adotada para evitar a propagação de poeira foi a instalação de piscinas de plástico no imóvel. São milhares de litros de água distribuídos em diversas piscinas, que vão ajudar a amenizar a poeira. Além das telas e piscinas, a empresa também fará o uso de drones para diminuir a quantidade de poeira da implosão. Esses drones foram produzidos para combater incêndio e lançam jatos de água diretamente sobre as chamas.

No caso da implosão, o objetivo é que essa água lançada pelos drones diminua a quantidade de poeira gerada no momento da ação. Segundo o engenheiro responsável pela implosão, esse uso é inédito. “A ideia de usar esses drones é diminuir a poeira gerada pelo impacto dos escombros do prédio na implosão. Os drones vão jogar água no momento da implosão, e isso vai combater a poeira. Serão usados dois drones. É algo inédito em implosões no Brasil e acho que até no mundo”, declarou Manezinho. A operação é comandada pelo engenheiro Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como Manezinho. Ele é considerado o principal especialista em implosão no Brasil e esteve à frente de casos icônicos, como por exemplo do Carandiru.

VEJA MAIS NOTÍCIAS DO VALE DO PARAÍBA E REGIÃO BRAGANTINA

50 vídeos

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp