INSS: Ex-presidente preso pela PF coordenou grupo de transição de Lula

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Durante a transição de governo para Lula, Alessandro Stefanutto coordenou um dos grupos técnicos responsáveis por discutir as políticas da Previdência Social. O ex-presidente do INSS é alvo de investigações que apontam para um esquema de propina que envolve diversas entidades ligadas ao Instituto. Entre elas, sindicatos como o Sindnapi e a Contag, investigados por desvios nas aposentadorias. Stefanutto recebeu propinas mensais da Conafer em troca de influência no órgão, ainda quando atuava como subprocurador em São Paulo.
Durante o governo de Lula, Stefanutto foi nomeado diretor do INSS, antes de assumir a presidência da autarquia. No entanto, sua gestão foi interrompida com a descoberta da fraude dos descontos indevidos. A investigação revelou a atuação de entidades sindicais, como o Sindnapi, que se beneficiavam dos descontos associativos para fraudar o sistema. A operação da PF expôs todo o esquema, levando Lula a demitir Stefanutto do INSS.
O envolvimento de Stefanutto com sindicatos suspeitos de envolvimento em fraudes no INSS levanta questões sobre a atuação dessas entidades durante a transição de governo. Além disso, a revogação de normas que beneficiavam sindicatos envolvidos com as fraudes gerou controvérsias no Congresso. A CPI do INSS investiga a participação dessas entidades na trama criminosa.
A defesa de Stefanutto afirma que ele irá provar sua inocência e denuncia a ilegalidade de sua prisão. As investigações apontam para um esquema complexo envolvendo sindicatos, entidades ligadas ao INSS e membros da transição de governo. O bloqueio de bens e valores de entidades suspeitas mostra a gravidade da situação, enquanto a CPI segue em busca de esclarecimentos sobre o caso.

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