Ex-patrocinador do Fluminense, Celso Barros, vítima de fraude no FGTS aos 73 anos: investigação revela esquema criminoso no futebol

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Ex-patrocinador do Fluminense Celso Barros, morto aos 73 anos, foi vítima de desvio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

Um grupo criminoso está sob investigação pela Polícia Federal, acusado de fraudar o FGTS de pessoas ligadas ao universo do futebol. Celso teve R$ 27 mil transferidos pela quadrilha em 2023.

Celso Barros, pré-candidato à presidência do Fluminense, falecido recentemente, estava entre as vítimas do referido grupo criminoso investigado pela polícia por desviar milhões do FGTS de pessoas relacionadas ao futebol. O valor transferido pela quadrilha foi depositado pela Unimed Rio Cooperativa de Trabalhadores Médicos.

Presidente da Unimed durante o patrocínio ao Fluminense de 1998 a 2014, Celso Barros faleceu no último sábado aos 73 anos, devido a um infarto. As investigações revelaram que os saques do ex-dirigente ao FGTS foram autorizados por Sérgio Félix da Silva, funcionário da Caixa Econômica Federal, que posteriormente foi demitido pelo banco.

Além de Sérgio Félix, os investigadores apontam a participação de mais dois funcionários da Caixa, Silvana da Silva Gomes e Gladys McLaughlin, nesta fraude, juntamente com a advogada Joana Prado Costa de Oliveira. A PF realizou operações de busca e apreensão no Rio de Janeiro como parte da terceira fase da operação Fake Agents.

As acusações também recaem sobre Joana Prado, envolvida em fraude de documentos para obter indevidamente o FGTS de esportistas, incluindo o ex-treinador Oswaldo de Oliveira. Em um ano, foram realizados 10 saques ilegais, totalizando quase R$ 600 mil.

A Caixa Econômica Federal divulgou uma nota informando que colabora com a Polícia Federal e outros órgãos de controle para reprimir fraudes financeiras, garantindo a restituição dos valores aos clientes. A defesa de Joana Prado negou as acusações, destacando sua colaboração com as autoridades desde o início e enfatizando que foi ela quem denunciou o suposto esquema à Polícia Federal em 2022.

É essencial que as investigações esclareçam os envolvidos nesse esquema criminoso e que a justiça seja feita. A cooperação entre instituições e a transparência são fundamentais para combater fraudes e proteger os indivíduos e empresas contra esses crimes.

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