Gabrielle Cristine transferida para presídio por mandante de assassinato em Sepetiba

gabrielle-cristine-transferida-para-presidio-por-mandante-de-assassinato-em-sepetiba

Mandante de assassinato de jovem em Sepetiba é transferida para presídio

Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, apontada pela polícia como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, se entregou na DH na tarde de segunda-feira.

Gabrielle sendo transferida para presídio — Foto: DE/Henrique Coelho

A mulher presa apontada como mandante do homicídio de Laís de Oliveira Gomes Pereira, que tinha 26 anos, foi transferida da Delegacia de Homicídios para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, na tarde desta terça-feira (18). Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 21 anos, se entregou à polícia nesta segunda. No presídio, ela passará por audiência de custódia.

Mensagens interceptadas do celular dela mostraram que ela já havia falado com o marido sobre a intenção de cometer o crime mais de um mês antes da execução. De acordo com o relatório do delegado Robinson Gomes que pediu a prisão temporária de Gabrielle, ela teria conversado com o marido no dia 29 de setembro deste ano: “Te falar: queria matar demais a Laís. Deus me livre”, disse em uma das mensagens. No diálogo, seu marido, Lucas, responde que aquilo “nem vale a pena”. Gabrielle responde com uma frase curta: “Vms ve” (Vamos ver)”.

A vítima morreu 36 dias depois, no dia 4 de novembro, em Sepetiba, quando andava com o filho mais novo em um carro de brinquedo. Segundo as investigações, Gabrielle teria ordenado a morte por ser obcecada em possuir a guarda da filha mais velha de Laís.

Para o Ministério Público e a Delegacia de Homicídios da Capital, não há dúvidas de que Gabrielle foi a mandante do crime, e a mensagem é um “indício inequívoco de intenção”. Mensagens de Gabrielle Cristina sobre a vontade de matar Laís, ex-mulher do atual marido. Vítima morreria dias depois — Foto: Reprodução

A Polícia Civil vai investigar se Gabrielle participava de uma quadrilha envolvida com estelionatos. “A gente vai desmembrar essa investigação para investigar uma possível organização criminosa especializada no crime de estelionato”, disse o delegado Robinson Gomes, responsável pela investigação, logo após Gabrielle se entregar na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na tarde de segunda-feira (17).

No documento do Ministério Público que requer a prisão temporária de Gabrielle, a promotora Laíla Antonia Olinda afirma que Gabrielle, antes da morte da vítima, tinha histórico criminoso e uma “obsessão” com a filha de Laís. A Polícia Civil e o Ministério Público afirmaram ainda, em seus pedidos para a prisão temporária de Gabrielle, que ela teria dito a parentes e familiares que tinha tido uma filha que morreu seis meses depois.

Gabrielle é apontada pela Delegacia de Homicídios da Capital como mandante do assassinato de Laís, ocorrido no dia 4. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por uma disputa pela guarda da filha da vítima, Alice, de 4 anos. Laís foi morta com um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho mais novo, de 1 ano e 8 meses, na Travessa Santa Vitória, em Sepetiba. O bebê não ficou ferido.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp