Hugo Motta elogiou a escolha de Derrite para relator do projeto de maneira técnica, destacando sua experiência de 20 anos no combate ao crime organizado enquanto secretário de Segurança. Motta criticou a postura do PT, afirmando que membros do partido optaram por ataques políticos ao invés de discutir o mérito da matéria. Ele ressaltou a importância de desvincular a discussão do projeto de uma disputa eleitoral, defendendo que a proposta é benéfica para o Brasil, independente de orientação política. A votação do projeto está prevista para esta terça-feira, sendo o tema principal da sessão. Derrite já apresentou várias versões da iniciativa, o que tem gerado mobilização de governo e bolsonaristas para influenciar possíveis mudanças no relatório. Governistas e oposição expressaram insatisfação com pontos relacionados ao papel da Polícia Federal e à equiparação entre crimes de facções e terrorismo, que não foram totalmente atendidos na versão atual. Motta reiterou sua posição contrária a mexer na Lei Antiterrorismo, explicando que a criação de uma nova lei específica para o enfrentamento ao crime organizado é o caminho escolhido. Derrite, por sua vez, evitou formalizar as facções como terroristas após resistência do governo. O texto inicial propunha mudanças na Lei Antiterrorismo, mas foi revisado para evitar polêmicas. Motta também rebatou críticas de governistas sobre a suposta blindagem de criminosos, garantindo que o projeto não enfraquece a PF. O presidente da Câmara desvinculou a prisão do presidente do Banco Master de qualquer influência na votação do projeto, confiando na integridade das instituições brasileiras. A legislação relacionada ao combate ao crime organizado segue em debate, com posicionamentos divergentes entre os partidos.




