A empresa WePink, da influenciadora Virgínia Fonseca, enfrenta uma dura realidade ao ser autuada pelo Procon e ter que arcar com uma indenização de R$ 5 milhões por dano moral coletivo. Esta penalidade foi estipulada em 20 parcelas no valor de R$ 250 mil cada. Além disso, a empresa só poderá realizar novas campanhas ou lives se comprovar estoque físico, com o intuito de garantir a entrega dos produtos aos consumidores.
Nos últimos dois anos, a WePink acumulou mais de 120 mil reclamações relacionadas a práticas de má conduta comercial. Entre as principais queixas feitas pelos consumidores estão atrasos na entrega dos produtos, falta de reembolsos e descumprimento de ofertas, o que caracteriza práticas comerciais abusivas em desacordo com o Código de Defesa do Consumidor.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) foi responsável por conduzir as investigações que resultaram na autuação da empresa de Virgínia Fonseca. Após a análise do caso, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa Savi Cosméticos Ltda., nome jurídico da WePink. Os sócios da empresa, Virgínia Fonseca, Thiago Stabile e Chaopeng Tan, foram representados por suas defesas no processo.
Diante da repercussão do caso, a WePink e seus representantes se comprometeram a cumprir com as normas estabelecidas no TAC, visando a regularização de suas atividades comerciais e a preservação dos direitos dos consumidores. A expectativa é que, a partir deste acordo, a empresa possa reverter a situação desfavorável em relação à sua imagem no mercado.
É importante destacar que a empresa WePink ainda está sujeita a novas fiscalizações e monitoramentos por parte dos órgãos competentes. Essas medidas visam garantir que as práticas comerciais adotadas pela empresa estejam de acordo com a legislação vigente, promovendo assim um ambiente mais seguro e transparente para os consumidores.
Dessa forma, a decisão do Procon em penalizar a WePink por dano moral coletivo serve como um alerta para outras empresas que atuam no mercado, reforçando a importância do cumprimento das leis e da ética nas relações comerciais. A transparência e o respeito ao consumidor devem ser prioridades para todas as empresas, independentemente de seu porte ou segmento de atuação.




