Policiais em protesto por nova Lei Orgânica e reajuste salarial no Centro de SP

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Policiais protestam no Centro de São Paulo por nova Lei Orgânica e reajuste salarial

Organizada pela Polícia Civil, um ato no Largo São Francisco também contou com a participação de entidades da Polícia Militar e Polícia Penal.

Policiais protestaram na tarde desta terça-feira (18) no Largo São Francisco, região central de São Paulo, por uma nova Lei Orgânica da Polícia Civil, que contemple remuneração, plano de carreira, jornada de trabalho, previdência e saúde.

Além das entidades de classe que compõem a Polícia Civil, a manifestação teve a adesão de organizações ligadas à Polícia Penal e também à Polícia Militar, como a Federação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais do Brasil, a Associação de Praças da PM de São Paulo, a Comissão de Estudos Policiais Militares, o Movimento dos Veteranos Injustiçados, o Movimento Policiais Para Sempre e o Movimento Coração Cinza Bandeirantes.

Segundo a Associação dos Delegados do Estado de São Paulo, há dois anos a minuta da nova Lei Orgânica não é apresentada às categorias, mesmo após a criação de dois grupos de trabalho para elaborar as diretrizes do novo regramento.

“A nossa Polícia Civil merece uma lei orgânica moderna. A atual é de 1979. Ela merece ser valorizada, com reajuste e um plano de carreira que contemple, de fato, esses profissionais vocacionados e responsáveis pela nossa segurança pública”, afirmou André Santos Pereira, delegado e presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo e coordenador do Fórum Resiste-PC, em nota divulgada ao DE.

Durante o protesto, o delegado André Santos Pereira disse à TV Globo que uma reunião foi marcada com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na próxima segunda-feira (24).

“Nós vamos ser recebidos pelo governador do estado de São Paulo na próxima segunda-feira, às 16h, no Palácio dos Bandeirantes. Todas as entidades de classe que participaram da reunião desse movimento, Polícia Civil, Polícia Penal e Polícia Militar, serão recebidas pelo governador”, afirmou.

Ele acrescentou: “Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar e a Polícia Penal reivindicam duas perspectivas básicas: reajuste salarial e uma legislação específica para tratar de suas necessidades. Tivemos um sucesso parcial no movimento. Não atingimos o objetivo final, que é o reajuste salarial e a nossa lei específica, mas vamos continuar firmes. Demos um grande passo ao sermos recebidos por quem tem a responsabilidade e, acima de tudo, a legitimidade para realizar tanto o reajuste quanto a nova legislação”.

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