O motorista, identificado como Dener Laurito dos Santos, que simulou ter sido sequestrado após atravessar uma carreta no Rodoanel Mário Covas, era soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo até o ano de 2006, quando foi expulso da corporação. Conforme consta em publicação no Diário Oficial do Estado, Laurito era integrante do 22º batalhão da PM e foi exonerado pela prática de atos desonrosos considerados como transgressão disciplinar de natureza grave, com base no Regulamento Disciplinar da instituição. O homem confessou à polícia, na tarde de quarta-feira (19), que ele próprio produziu o simulacro de bomba. A suspeita deixou o Rodoanel interditado por mais de cinco horas. Durante coletiva, o delegado responsável pelo caso informou que as suspeitas sobre um possível sequestro tiveram início após investigação das provas como imagens, ligações e depoimentos. A polícia notou que os fatores não condiziam com o relato de Laurito, e quando confrontado, o motorista decidiu confessar. Além disso, o indiciado por falsa comunicação de crime teria mentido sobre ter tido uma pedra arremessada contra o automóvel.




