A prisão de um suspeito de chefiar uma milícia em bairros na divisa de Magé e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, chocou a região nesta quinta-feira. Aldair Ferreira, conhecido como Cebola, de 39 anos, estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça, em decorrência de seu suposto envolvimento em um assassinato ocorrido em novembro de 2024. De acordo com as autoridades policiais, Cebola teria encomendado o crime com o objetivo de manter o controle da administração de um ponto de mototáxi na região.
O delegado Renato Martins, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), afirmou que o preso é suspeito de estar envolvido na morte de Renato de Andrade Nogueira, de 26 anos. Renato, que era administrador de um ponto de mototáxi, foi assassinado em novembro de 2024, em Parada Angélica. O inquérito conduzido pela DHBF indicou que Aldair seria o mandante do crime e que a vítima vinha sendo ameaçada por paramilitares que buscavam assumir o controle da região.
Na prisão de Cebola, os policiais da DHBF encontraram uma pistola calibre 380, três carregadores e 45 munições. A operação que resultou na captura do suspeito teve o apoio de um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias. O preso foi localizado em um imóvel em Piabetá, Magé, e tentou fugir pulando um muro dos fundos da residência, mas foi cercado e detido. Além das acusações relacionadas ao assassinato e à liderança da milícia, Cebola também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
O grupo liderado por Cebola é acusado de realizar extorsões nos bairros de Parada Angélica, em Duque de Caxias, e em Piabetá, em Magé. Além de Aldair, outros quatro suspeitos de integrarem a milícia também tiveram suas prisões decretadas pela Justiça e estão sendo procurados pela polícia. A previsão é que Cebola passe por uma audiência de custódia nos próximos dias, na qual um juiz decidirá sobre a legalidade de sua prisão e se ele responderá às acusações em liberdade ou permanecerá sob custódia da Justiça.
A prisão de Aldair Ferreira, o Cebola, suspeito de liderar uma milícia na Baixada Fluminense, repercutiu fortemente na região, destacando a atuação das autoridades policiais no combate a grupos criminosos. A sociedade aguarda por mais detalhes sobre as investigações e o desenrolar do caso, na expectativa de que a justiça seja feita e a segurança da população seja garantida. A prisão de líderes de milícias é um importante passo para o desmantelamento dessas organizações criminosas e para a tranquilidade das comunidades afetadas por suas atividades ilegais.




