Fase ruim do Vasco no Brasileirão: pobreza ofensiva refletida em apenas 6 chutes certos no gol em 3 jogos.

RJ - RIO DE JANEIRO - 08/11/2025 - BRASILEIRO A 2025, VASCO X JUVENTUDE - Vegetti jogador do Vasco durante partida contra o Juventude no estadio Sao Januario pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Seis chutes no gol em três jogos: pobreza ofensiva ajuda a explicar a fase ruim
do Vasco no Brasileirão

Veja quais foram as únicas seis finalizações que o time de Fernando Diniz
acertou na direção do gol adversário nas derrotas para Botafogo, Juventude e
Grêmio

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O momento ruim do Vasco no Brasileirão, em especial nas três derrotas recentes para Botafogo, Juventude e Grêmio, pode ser explicado pela inofensividade do seu setor ofensivo. O clube ainda tem o quarto melhor ataque do Brasileirão, com 50 gols marcados, mas vem sofrendo muito para criar jogadas e finalizou apenas seis vezes na direção do gol adversário nessas três partidas.

Léo Linck (Botafogo), Jandrei (Juventude) e Tiago Volpi (Grêmio) trabalharam pouco nas vitórias sobre o Vasco. No clássico da 32ª rodada, duas semanas atrás, o time de Fernando Diniz terminou o jogo sem acertar um chute sequer no gol, por exemplo.

Foram quatro contra o Juventude, incluindo o gol de cabeça marcado por Rayan, e apenas dois na derrota para o Grêmio nesta quarta-feira, em Porto Alegre. Contra o Juventude, além do gol marcado no primeiro tempo, o Vasco acertou o gol de Jandrei com chutes de Nuno Moreira e de Rayan, aos 13 e 31 minutos do primeiro tempo, respectivamente. O português também obrigou o goleiro a defender uma finalização forte de perna direita no primeiro minuto da segunda etapa.

Já na derrota para o Grêmio, as únicas duas finalizações na direção do gol de Tiago Volpi foram uma cabeçada de Puma Rodríguez aos três minutos do primeiro tempo e um chute de Rayan de fora da área aos 29 do segundo. O goleiro tricolor defendeu ambas. Depois do jogo em Porto Alegre, Fernando Diniz disse que vai juntar os cacos das quatro derrotas consecutivas para descobrir como melhorar a equipe.

– A gente tem que pensar em descansar o time, recuperar e pensar só no Bahia. Quando perde sequencialmente, de fato, pode existir um abalo de confiança. Mas é algo que a gente tem que retomar. Olhar para dentro, corrigir nossos erros, se juntar mais e procurar subir como já aconteceu em outros momentos de baixa na competição – disse o treinador.

Bahia e Vasco se enfrentam no próximo domingo, às 16h (de Brasília), em Salvador, pela 35ª rodada do Brasileirão.

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