Uma mulher foragida de Santa Catarina foi presa em Mesquita, no Rio de Janeiro, acusada de liderar ataques e possuir mandados por tráfico e homicídio. Simone Saturnino, capturada por agentes da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), é apontada como integrante da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Segundo as investigações, Simone tem histórico de atuação direta com seu ex-marido, Rodrigo Saturnino, conhecido como Rodrigo da Pedra, um dos líderes do PGC e figura influente no Morro do Horácio, em Florianópolis.
No final de 2012 e começo de 2013, Simone desempenhou um papel central na disseminação de ordens que resultaram em uma série de ataques em Santa Catarina. Criminosos incendiaram ônibus, veículos e bens relacionados à segurança pública por toda a região, em ações coordenadas por ela e o irmão, Maycon Saturnino, o Maycon do Horácio. Contra Simone, existiam dois mandados de prisão, um por associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa; e outro por organização criminosa e homicídio qualificado. No Rio de Janeiro, ela também responde por crimes de difamação e apropriação indébita.
Entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013, duas ondas de crimes trouxeram terror a 37 cidades catarinenses, incluindo a capital, Florianópolis. Quase 200 ocorrências, entre incêndios a ônibus e veículos particulares, além de ataques a bases policiais, foram registradas. Investigações apontaram que uma facção criminosa estava por trás dos atentados e comandava as ações de dentro do sistema prisional catarinense. Para combater a nova onda de atentados em Santa Catarina, equipes da Força Nacional de Segurança foram enviadas ao estado, indicando a gravidade da situação.
As ações coordenadas por Simone Saturnino e outros membros do PGC resultaram em um cenário de caos e terror em Santa Catarina. Os ataques, orquestrados por presidiários, tinham como alvo ônibus, veículos particulares e até bases policiais. A presença da Força Nacional de Segurança no estado foi crucial para conter a violência e restabelecer a ordem, em meio a um clima de tensão e insegurança. A prisão de Simone em Mesquita, no Rio de Janeiro, representa um passo importante na busca por justiça e pacificação da região, demonstrando a determinação das autoridades em combater o crime organizado e garantir a segurança da população.




