Mãe suspeita de mandar matar filha por herança planejava fuga para SP: detalhes chocantes eminentes

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Mãe suspeita de mandar matar filha por herança em PE planejava vender bens e
fugir para SP

Andrea Maria dos Santos, mãe suspeita de mandar a matar a jovem, e Josemi José
Santana Filho, passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão preventiva
decretada.

Allani Rayane Santos foi torturada e assassinada em Caruaru
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Andrea Maria dos Santos, mãe suspeita de mandar matar a própria filha, Allani
Rayanne dos Santos, de 24 anos, e Josemi José Santana Filho, executor do crime,
planejavam fugir para a região Sudeste do Brasil após assassinarem a vítima. As
investigações da Polícia Civil apontam que a motivação do crime era para que a
genitora pudesse ficar com a herança da jovem, que consistia em três imóveis
simples.

O documento da decisão da audiência de custódia do Tribunal de Justiça de
Pernambuco, obtido pelo DE, indica que há relatos nos autos que a dupla mantinha
um relacionamento amoroso, confirmado por testemunhas que prestaram depoimento.
Além disso, o plano dos autuados envolvia a venda dos bens da vítima e a fuga
para o Estado de São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, durante o interrogatório, Josemi confessou a
autoria do crime e detalhou que torturou a jovem de forma física e
psicologicamente para ela transferir valores bancários e bens oriundos da
herança. Os valores dos imóveis não foram divulgados até a última atualização
desta reportagem.

O auto da prisão em flagrante consta ainda que Andrea teve participação
intelectual para a execução do crime.

“No tocante à autoria intelectual da autuada, embora ela negue participação,
os elementos probatórios coligidos apontam o seu envolvimento. […] Josemi
afirmou categoricamente que agiu ‘a mando da própria mãe de Allani’ e que
Andrea planejou o crime para ‘ficar com dinheiro da herança’ e ‘tirar ela de
cena’”, consta no documento.

Até a última atualização desta reportagem, o DE não localizou a defesa dos
presos.

A suspeita de violência sexual consta no Boletim de Identificação de Cadáver da
vítima, conforme decisão da audiência de custódia. O documento do Tribunal de
Justiça de Pernambuco cita a possibilidade de “relação sexual prévia ou
estupro”.

Para comprovar se houve ou não violência sexual, a polícia colheu o material
genético e encaminhou para análise e realização de exames tanatoscópicos e
sexológicos. O resultado é aguardado para os próximos dias.

O delegado Eric Costa, da 19ª delegacia de homicídios de Caruaru, informou também que a
polícia apura fatos anteriores ao crime que podem apontar para o estupro, mas
não detalhou quais são essas informações devido ao sigilo da investigação.

Câmeras de segurança flagraram Josemi jogando uma mochila em uma área de
vegetação próxima onde o crime aconteceu (veja vídeo abaixo), na madrugada da
segunda-feira (17). Dentro dela, estavam as armas utilizadas para cometer o
homicídio, segundo a polícia.

A mãe de Allani nega participação no homicídio, mas a polícia acredita que ela
mandou matar a filha, com base nos depoimentos e em outros elementos que
continuam sob investigação.

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