Sem acessibilidade e sem equipes, crianças com deficiência do Distrito Federal ficam fora de passeios e atividades escolares
A rede pública do Distrito Federal tem mais de 27 mil alunos com deficiência, mas apenas 1.391 monitores. Falta de estrutura nos colégios e nas atrações também dificulta a participação desses alunos.
Embora mais de 27 mil alunos com deficiência integrem a rede pública do Distrito Federal, essas crianças estão longe de terem uma rotina acessível dentro das escolas da capital. Relatos feitos à TV G1 mostram como esses alunos têm tido sua rotina – dentro e fora das salas de aula – afetada devido à falta de acessibilidade.
A pequena Rebeca, de 10 anos, vive com paralisia cerebral e é estudante da escola classe 502 de Samambaia. Recentemente ela perdeu um passeio para o cinema com os colegas de classe porque o ônibus usado no passeio não tinha espaço para a cadeira de rodas dela.
Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal disse que “acompanha com atenção” as auditorias e “reafima seu compromisso com a melhora da infraestrutura das unidades escolares”.
Além das atividades extraclasses, a rotina desses alunos dentro de sala também é afetada pela falta de acessibilidade. A mãe de Rebeca também relata que enfrenta a falta de monitores e educadores sociais para a filha.
Uma fiscalização realizada em junho pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal em 38 escolas da capital apontou que os problemas estruturais também atrapalham os estudantes com deficiência. Várias escolas não tinham rampas adequadas, sinalização tátil e banheiros adaptados. Em algumas unidades, faltava água potável, limpeza de caixas d’água e no esgoto.
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