Mudanças climáticas: RJ responde por 10% de todas as emissões de gás carbônico do país
Com metrô caro, trens sucateados e barcas de alcance limitado, a Região Metropolitana depende dos ônibus — movidos a diesel, que libera poluentes e contribui para o aquecimento global. O estudo revela a urgência de um novo olhar para o sistema de transportes.
Em meio a ondas de calor fora de época e sinais cada vez mais claros das mudanças climáticas, um estudo da Casa Fluminense revela a dimensão do problema no Rio de Janeiro: o estado responde por 10% de todas as emissões de gás carbônico do país, atrás apenas de São Paulo.
Com metrô caro, trens sucateados e barcas de alcance limitado, a Região Metropolitana depende dos ônibus — movidos a diesel, que libera poluentes e contribui para o aquecimento global. A cidade que prioriza os ônibus como principal meio de transporte tem o pior tempo médio deslocamento do país. O estudo aponta que o carioca gasta 58 minutos por viagem.
São cerca de 116 minutos para ir e voltar para mais de 2 milhões de pessoas que vão e vem no Grande Rio. Uma rotina que, para muita gente, é mais desgastante que o próprio trabalho. A organização destaca que a desigualdade fica evidente no uso dos veículos, com média de apenas dois passageiros por carro na Região Metropolitana, e defende mudanças estruturais para melhorar a mobilidade e reduzir a poluição.
São muitos carros para poucas ruas, e muita poluição para poucas árvores. Segundo a Casa Fluminense, o cenário para o carioca ainda é agravado pela falta de árvores, já que cerca de 950 mil casas no Rio não têm nenhuma área verde por perto, formando ilhas de calor que afetam mais de 3 milhões de residências. Carros parados na Avenida Francisco Bicalho na hora do pico de trânsito — Foto: Marcos Serra Lima/DE.
A cidade que prioriza os ônibus como principal meio de transporte tem o pior tempo médio deslocamento do país. O estudo aponta que o carioca gasta 58 minutos por viagem. Baixe o app do DE para ver notícias do RJ em tempo real e de graça.
A organização destaca que a desigualdade fica evidente no uso dos veículos, com média de apenas dois passageiros por carro na Região Metropolitana, e defende mudanças estruturais para melhorar a mobilidade e reduzir a poluição. São muitos carros para poucas ruas, e muita poluição para poucas árvores. Segundo a Casa Fluminense, o cenário para o carioca ainda é agravado pela falta de árvores, já que cerca de 950 mil casas no Rio não têm nenhuma área verde por perto, formando ilhas de calor que afetam mais de 3 milhões de residências.




