5º policial é morto em megaoperação no Rio de Janeiro: Rodrigo Vasconcellos Nascimento

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Morre 5º policial baleado na megaoperação de outubro

O agente Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª DP (Pavuna), morreu na noite desta sexta-feira (21) no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, após 20 dias internado.

O policial Rodrigo Vasconcellos Nascimento — Foto: Reprodução

Subiu para 5 o número de policiais mortos na Megaoperação Contenção, em outubro, nos complexos do Alemão e da Penha. O agente Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª DP (Pavuna), morreu na noite desta sexta-feira (21) no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, após 20 dias internado.

Rodrigo é um dos policiais que aparecem arrastados pelos colegas no alto da Serra da Misericórdia, no que as forças de segurança consideram uma emboscada do Comando Vermelho.

“Notícia muito triste. Ele estava melhorando a cada dia. Estive no último domingo (16) o visitando e soube depois pelo médico que ele ficou animado e chegou até a sentar depois”, disse o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

“Rodrigo foi mais um grande herói que deu a sua vida pela sociedade. Não foi e jamais será em vão. Que Deus o receba de braços abertos e conforme os familiares e amigos”, emendou.

A Polícia Civil chegou a pedir doações de sangue para Rodrigo e outros 3 colegas internados.

Além de Rodrigo, 4 policiais foram mortos: Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, 3º sargento do Bope; Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do Bope; Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como Máscara, comissário da 53ª DP (Mesquita); Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna).

Saiba quem são os 4 policiais que morreram na operação mais letal da história do RJ.

De acordo com a Polícia Civil, Máscara e Cabral foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo da Penha, quando traficantes do Comando Vermelho (CV) reagiram a tiros e montaram barricadas em chamas. Eles chegaram a ser levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiram.

Os sargentos Cleiton Serafim e Heber Fonseca, do Bope, foram baleados em confrontos na Vila Cruzeiro, também durante o avanço das tropas pela comunidade.

Criminosos fazem barricada com carros queimados — Foto: Mauro Pimentel/AFP.

Cleiton Serafim ingressou na corporação em 2008. Era casado e deixou esposa e 1 filha. Heber Fonseca, policial desde 2011, deixou esposa, 2 filhos e 1 enteado.

A Secretaria de Polícia Militar e o Bope divulgaram notas de pesar destacando o “compromisso, coragem e lealdade” dos militares.

Marcus Vinícius Cardoso, o Máscara, tinha 26 anos de carreira na Polícia Civil e havia sido promovido a comissário na véspera da operação.

Ele ingressou na corporação em 1999, na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), onde ganhou o apelido por lembrar o personagem do filme estrelado por Jim Carrey.

Marcus trabalhou também na 18ª DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações da 53ª DP (Mesquita).

Já Rodrigo Velloso Cabral estava na polícia havia menos de 2 meses. Ele era lotado na 39ª DP (Pavuna), responsável por uma das regiões mais violentas da Zona Norte.

Fuzis apreendidos em megaoperação nesta terça, no Rio — Foto: Reprodução.

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