Investigação, denúncia e prisão: acompanhe o caso Bolsonaro em detalhes

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Investigação, denúncia, condenação, prisão: veja a linha do tempo do caso Bolsonaro

Em novembro do ano passado, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a tentativa de golpe em 2022. Em fevereiro deste ano, a PGR apresentou denúncia que gerou o processo penal da trama golpista.

Na decisão em que determina a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes cita a proximidade do fim do processo da trama golpista. No entanto, não foi por essa decisão que Bolsonaro foi detido neste sábado (22).

A ação penal ainda está em fase de recursos e, pelo processo judicial, Bolsonaro só poderá ser preso nesse caso quando não for mais possível questionar a decisão. É nesta etapa em que ele vai começar a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão.

O processo que apurou a tentativa de golpe de Estado em 2022 surgiu a partir das investigações da Polícia Federal, concluídas em novembro de 2024.

Em fevereiro, a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra Bolsonaro e outros réus. A acusação gerou a ação penal que tramitou entre março e setembro deste ano.

Agora, o caso se aproxima de um desfecho: está na fase de análise de recursos. Quando não houver mais chance de contestar a decisão, o processo vai para a etapa de execução da pena.

Em 21 de novembro, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a tentativa de golpe em 2022. No relatório, indiciou Jair Bolsonaro e 36 aliados.

A investigação começou em 2023 e apontou que o grupo atuava para romper a ordem democrática. A PF indicou indícios dos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Em 18 de fevereiro, a Procuradoria-Geral da República apresentou cinco denúncias ao Supremo contra 34 investigados, divididos em cinco grupos. Cada denúncia detalhou as ações dos núcleos.

Em 26 de março, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, tornar réus Bolsonaro e outros sete aliados. A decisão se baseou na denúncia da PGR, que aponta o grupo como parte do “núcleo crucial” da organização criminosa.

O Supremo realizou audiências para ouvir testemunhas de defesa e acusação. Essa etapa fez parte da fase de coleta de provas.

Na fase final da instrução, os oito réus foram ouvidos. Também houve diligências, como acareações com o tenente-coronel Mauro Cid. No fim do mês, Alexandre de Moraes abriu prazo para alegações finais.

A PGR apresentou suas conclusões e pediu a condenação de Bolsonaro e outros sete réus. A defesa de Mauro Cid pediu absolvição ou redução da pena. Também começou o prazo para Bolsonaro e aliados apresentarem argumentos.

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