Padre Bernardo: Homens são presos suspeitos de roubarem gado

O dono do Supermercado Bom Preço, José Adilson Ferreira foi suspenso de suas atividades econômicas, em Padre Bernardo. Já Cleyton Ferreira Júnior e Rogério Ribeiro Damasceno foram presos de forma preventiva. Os três são suspeitos por vários crimes como o furto de gado, alteração de marca de animais e crimes contra o consumidor. O pedido foi feito pelo Ministério público e a ordem partiu da juíza Luciana Kredens.

A denúncia criminal partiu da promotora de justiça Ariane Patrícia Gonçalves juntamente com Júlio Kleber Francisco Cardoso e Nativo Lucas Lacerda Júnior. Dessa forma, o dono do supermercado não pode vender qualquer carne de origem suína, bovina e de aves, com exceção das industrializadas.

A acusação é a de que em outubro de 2011, Rogério Ribeiro, Júlio e Nativo, furtaram 68 animais de uma fazenda em Padre Bernardo a mando de Cleyton que alugou uma fazenda para abrigar o gado. Em seguida, Rogério e Cleyton teriam alterado a marca dos animais para não haver suspeita de crime.

Os roubos ocorreram quatro vezes, sendo que em cada uma, 17 bois eram levados sem o consentimento da vítima. Já o dono do supermercado, José Adilson, teria comprado dois dos 68 bois roubados e que já estavam impróprios para o consumo humano.

*Com informações do Ministério Público

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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