Uma discussão familiar ocorrida na manhã da sexta-feira, 21, no bairro Vila Nova América, em Piraju, interior de São Paulo, terminou com três pessoas mortas. O caso envolveu o policial militar Leonardo Silva, de 25 anos, que antes de ser morto por colegas de farda, matou a facadas a esposa, a advogada Camilla Silva, de 32, e o pai dela, Paulo Sérgio da Silva, de 65. Policiais militares informaram que, quando chegaram ao local, se depararam com Camilla estava sendo golpeada com uma faca, enquanto o sogro já havia sido atingido e estava caído. A mãe da advogada conseguiu se esconder no banheiro e foi resgatada sem ferimentos. Tudo sobre Polícia em primeira mão! Documentos policiais apontam que, na noite da quinta-feira, 20, a corporação havia recolhido a arma de fogo de Leonardo após a denúncia de que ele teria ameaçado a esposa. A intervenção policial foi necessária para conter a agressão, resultando na morte do suspeito. Todos os feridos foram levados ao Hospital de Piraju, mas não sobreviveram. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), e a polícia segue apurando os fatores que motivaram o ataque. Defensora dos direitos das mulheres A morte de Camilla, que atuava como defensora dos direitos das mulheres e no combate à violência doméstica, causou profundo impacto na comunidade jurídica local. Em nota, a 112ª Subseção da OAB de Piraju lamentou a perda da advogada e ressaltou a gravidade do feminicídio no país, prestando solidariedade aos familiares e amigos. Apesar da firme reprovação social, institucional e penal, cresce de forma alarmante em nosso país. Aos familiares e amigos, estendemos nossos mais sinceros sentimentos e solidariedade.




