Durante as fortes chuvas do último domingo (23), o Hospital João XXIII, localizado em Belo Horizonte, passou por momentos de caos devido a uma inundação que provocou alagamentos em diversos setores da unidade de saúde. Funcionários relataram que a água jorrava do teto, prejudicando os atendimentos e causando a perda de materiais essenciais para o funcionamento adequado do hospital. As imagens registradas no local mostram a gravidade da situação, com água escorrendo pelos canais de iluminação e lixeiras improvisadas tentando conter a goteira.
Segundo relatos de trabalhadores do Hospital João XXIII, a situação se agravou a ponto de não haver mais espaço para acomodar os pacientes, especialmente os da ortopedia, que precisaram ser transferidos para o corredor devido à inundação. Além disso, o bloco cirúrgico do térreo também foi afetado, com problemas em duas salas, o que comprometeu a realização de procedimentos médicos. A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela administração do hospital, afirmou que o entupimento das calhas durante o temporal e os ventos fortes foram os responsáveis pelo incidente.
Em resposta ao Diário do Estado, a Fhemig informou que equipes de manutenção e engenharia predial foram acionadas imediatamente para realizar os reparos necessários e restabelecer o funcionamento adequado das áreas atingidas. Medidas emergenciais foram adotadas para garantir a segurança dos pacientes e a continuidade dos atendimentos, incluindo o remanejamento de alguns pacientes para outras alas do hospital. Além disso, a limpeza do local será reforçada e estratégias de prevenção estão sendo implementadas para evitar novos incidentes durante o período chuvoso.
A gravidade da situação no Hospital João XXIII evidencia a importância de investimentos em infraestrutura e manutenção preventiva para garantir o pleno funcionamento de unidades de saúde, especialmente em momentos de adversidades como fortes chuvas. É fundamental que as autoridades competentes estejam atentas a essas questões e adotem medidas eficazes para proteger a população e garantir a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à comunidade. O Diário do Estado continuará acompanhando o desdobramento desse caso e cobrindo as medidas tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.
