Ex-presidente Bolsonaro tem prisão antecipada por tentativa de violação de tornozeleira

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O ex-presidente Jair Bolsonaro explicou que sua tentativa de violar a tornozeleira eletrônica, que levou à sua prisão preventiva, foi causada por um surto provocado por medicamentos para ansiedade e depressão. Em audiência de custódia, Bolsonaro negou intenção de fugir do país, apesar das suspeitas de Alexandre de Moraes. Desde o sábado, ele está numa cela individual com condições adequadas e atendimento médico integral. A prisão preventiva não está diretamente ligada à condenação por tentativa de golpe, mas o ex-presidente pode iniciar o cumprimento da pena em breve.

Na audiência, Bolsonaro admitiu mexer na tornozeleira, alegando uma alucinação de estar sendo monitorado. A defesa informou que Bolsonaro começou a utilizar medicamentos recentemente e nunca teve um surto semelhante. A juíza decidiu manter a prisão, e tanto a PF quanto a Primeira Turma do STF continuarão avaliando o caso. A defesa pediu a revogação da prisão e uma possível prisão domiciliar humanitária durante a execução penal.

A violação da tornozeleira, somada à vigília convocada por seu filho Flávio Bolsonaro, levou à prisão preventiva. Moraes afirmou que a fuga era uma possibilidade e a ação de Flávio indicava o mesmo “modus operandi” da organização criminosa. A visita de Michele Bolsonaro à PF foi autorizada pelo STF. A defesa de Bolsonaro pediu a entrada de outros familiares. A prisão domiciliar foi decretada devido a medidas descumpridas e ao risco de fuga.

O ex-presidente Jair Bolsonaro explicou que tentou violar a tornozeleira eletrônica devido a alucinações causadas por medicamentos. A prisão preventiva foi decretada devido ao risco de fuga e às condições que indicavam a necessidade de reclusão. As movimentações antes da prisão, incluindo a vigília convocada por Flávio Bolsonaro, foram citadas como fatores que levaram à antecipação da prisão do ex-presidente. A defesa buscou a revogação da prisão preventiva e uma possível prisão domiciliar humanitária durante o cumprimento da pena no caso do golpe, mas Moraes ainda avaliará as solicitações.

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