O prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) teve início no mês de março e vai até o dia 28 de abril. Segundo o Governo Federal, mais de 28 milhões de declarações devem ser entregues em 2017.
Além das novidades para este ano, as peculiaridades da legislação tributária acabam gerando dúvidas nos contribuintes. A falta de esclarecimento sobre estas questões faz com que erros e omissões sejam cometidos na elaboração do documento, o que pode levar à malha fina.
Segundo a Receita Federal, cerca de 770 mil contribuintes ficaram presos na temida malha fina em 2016. Entre os erros mais comuns, está a omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes, divergências entre o imposto informado na declaração e o informado pela fonte, dedução indevida de previdência oficial ou privada, além de despesas médicas que não correspondem.
Segundo o presidente do Sescon Goiás, Francisco Lopes, o primeiro passo para evitar erros e não cair em malha fina é conhecer bem os erros mais cometidos. “Estar ciente quanto ao que não se deve fazer é um bom ponto de partida”, aconselha.
Entre os pontos que merecem atenção, está o preenchimento de números e valores, a omissão de rendimentos, a incoerência da renda declarada, a informação de pensão alimentícia, a inclusão de despesas com educação não dedutíveis, a inclusão de dependentes de forma indevida e a dedução de doações.
“Se ainda assim as dúvidas persistirem, a melhor opção é pedir auxílio a um profissional contábil, que já tem o hábito de realizar a Declaração de IRPF de forma correta e em tempo hábil”, destaca Francisco.