A relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Congresso sofreu um desgaste evidente nesta segunda-feira (24), após declarações públicas de lideranças das duas Casas exporem atritos com o governo e entre si. No Senado, o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que a votação da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) dificilmente ocorrerá ainda este ano. Na Câmara, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), rompeu politicamente com o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). A soma dos episódios acendeu um alerta no governo Lula sobre a fragilidade da articulação política em um momento sensível — com o fim do ano legislativo se aproximando e pautas importantes pendentes de votação.




