Em 2018, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a prisão domiciliar, afirmando que ‘não é coisa de país sério’ e questionando a eficácia do monitoramento de tornozeleiras eletrônicas. Ele também defendeu mudanças na Lei de Execução Penal e no Código de Processo Penal. Suas declarações ressurgiram após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) no último sábado (22), por tentar romper sua tornozeira eletrônica com um ferro de solda. Bolsonaro admitiu ter usado a ferramenta ‘quente’ por curiosidade, o que foi detectado pelos agentes responsáveis pelo monitoramento. Sua defesa alega que não houve intenção de fuga e que o ex-presidente deve retornar ao regime anterior de monitoramento. A situação teria sido desencadeada por episódios de ‘confusão mental e alucinações’ relacionadas a medicamentos controlados, segundo a equipe médica. Em audiência de custódia, Bolsonaro descreveu o incidente como um momento de ‘paranoia’. O processo segue em andamento no Supremo Tribunal Federal.




