Tuma vê movimento favorável à aprovação do voto do sócio-torcedor no
Corinthians: “Avanço”
Presidente do Conselho Deliberativo afirma que há inclinação positiva para a
aprovação do artigo que prevê aos torcedores o direito de voto nas eleições
presidenciais do clube
Voz do Setorista: Votação da reforma do estatuto do Corinthians fica para 2026
Os conselheiros do Corinthians estão inclinados a aprovar a proposta de reforma do estatuto que dá ao sócio-torcedor o direito a voto nas eleições presidenciais do clube de Parque São Jorge. A afirmação é de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Timão.
Por mais que não tenha conseguido dar andamento na votação da reforma do
estatuto na noite da última segunda-feira, Tuma Júnior saiu da reunião satisfeito pelas demonstrações públicas dos conselheiros de que vão aprovar o artigo que prevê o direito a voto aos torcedores.
– Houve um sinal de avanço de que todo mundo (conselheiros) está consensual pela
aprovação do voto do Fiel Torcedor. Acho que é uma medida relevante ao
Corinthians. Não podemos mais ficar presos a votar em 3 mil pessoas o futuro de uma associação que mexe com a paixão de 35 milhões – discursou Tuma, logo depois de o Conselho adiar para fevereiro de 2026 a reforma do estatuto.
– Aqui (referindo-se à política interna do Corinthians), está cada um preocupado com seu próprio interesse. O interesse maior deveria ser o do
Corinthians, só estamos aqui porque o Corinthians existe. Temos que cortar na carne, o interesse é do Corinthians. Perdemos a
capacidade de gerir crise, tem que dividir mesmo. A torcida tem que votar e
tchau – finalizou.
O direito a voto do sócio-torcedor é apenas um dos temas espinhosos tratados na
proposta de reforma do estatuto do Corinthians. Há outras questões
importantes, como a possibilidade de transformação do clube em SAF, criação de
mecanismos de governança, profissionalização da gestão e órgãos de rígido
controle interno.
Na noite da última segunda-feira, o Conselho Deliberativo entendeu que os
artigos precisam ser melhor debatidos e, em comum acordo, aceitou a proposta da
criação de audiências públicas para debater o projeto de reforma.
A nova votação do texto, independentemente das alterações propostas por
torcedores, associados e conselheiros, será em fevereiro do ano que vem. No mês
seguinte, haverá a assembleia geral dos associados que referendará ou não a
decisão dos conselheiros.




