O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), declarou que tem convicção de que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, está pressionando o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para não votar o PL da Anistia. Segundo Sóstenes, o ministro exerce uma pressão intensa sobre Motta e outros parlamentares quando se trata de temas ligados ao STF. Ele ressaltou que Paulinho da Força, relator do projeto, precisou obter aprovação da Suprema Corte para elaborar o texto. O líder do PL criticou o chamado ‘PL da dosimetria’ e mencionou que a oposição só aceitará uma anistia ampla.
Existe uma grande pressão da oposição ao governo para agilizar a votação da anistia. De acordo com Sóstenes, Motta está considerando a possibilidade de realizar a votação ainda esta semana. Após a prisão de Jair Bolsonaro no último sábado, a pressão aumentou. Bolsonaro solicitou através de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, que Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, colocassem o projeto de anistia em pauta.
Sóstenes destacou a importância de analisar com cautela a pressão exercida pelo STF e garantir a autonomia do Poder Legislativo nas decisões. Ele enfatizou que a votação da anistia precisa ser pautada com base nos interesses do país e não em influências externas. A atuação de Alexandre de Moraes e a instabilidade política atual são fatores que estão impactando diretamente nas discussões sobre a anistia no Parlamento.
O cenário político segue tenso com as pressões sobre o presidente da Câmara em relação à votação da anistia. Motta está sob escrutínio para decidir o melhor momento para levar o projeto a plenário. A interferência do STF e as constantes solicitações de outros políticos geram um ambiente de incerteza sobre o desfecho desse tema polêmico e sensível para a atual conjuntura nacional.




