O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu autorização para Jair Bolsonaro receber uma ‘alimentação especial’ durante sua prisão, com entrega feita por alguém designado por ele. No entanto, a Polícia Federal será responsável por fiscalizar todo o processo. A decisão de Moraes veio em resposta a um pedido da defesa de Bolsonaro, que atualmente está detido na Superintendência da PF em Brasília. Inicialmente, a prisão era preventiva, tornando-se efetiva para cumprir a pena de 27 anos e três meses de reclusão imposta pelo STF. O ministro determinou que a PF deve supervisionar e registrar a entrega da alimentação especial, que será realizada por uma pessoa previamente autorizada pela defesa do ex-presidente. Segundo informações do jornal O Globo, Bolsonaro não tem consumido as refeições fornecidas pela PF, optando por alimentos preparados por sua esposa, Michelle Bolsonaro. No entanto, a frequência das entregas diárias tem gerado desconforto na corporação, que enfatiza a dificuldade em garantir a origem e qualidade dos alimentos, assumindo a responsabilidade caso ocorra algum problema de saúde com o detento. O senador Flávio Bolsonaro, após visitar o pai na prisão, defendeu veementemente a importância da entrega da alimentação especial, considerando-a vital para a saúde do ex-presidente. Segundo ele, seria absurdo se a Justiça vetasse esse direito. A entrada diária das refeições está a cargo de Michelle Bolsonaro, enquanto a responsabilidade de entregá-las na superintendência tem sido realizada pelo irmão da ex-primeira-dama, Eduardo Torres. Além das questões médicas que requerem uma dieta restritiva, Bolsonaro demonstra preocupação com a possibilidade de envenenamento na prisão, de acordo com informações do senador Flávio Bolsonaro.