Um novo ciclo de maturidade tributária e patrimonial no Brasil

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Já aprovada no Congresso Nacional e enviada para sanção do Presidente Lula, a tributação sobre lucros e dividendos, prevista no Projeto de Lei nº 1.087/25, representa um marco importante no cenário tributário brasileiro. Após décadas de isenção, a cobrança de Imposto de Renda sobre dividendos traz à tona discussões sobre equilíbrio fiscal e profissionalização na gestão patrimonial. A alíquota de 10% para valores acima de R$ 50 mil mensais pode impactar significativamente os sócios e a rentabilidade das empresas.

O retorno da tributação de dividendos impulsiona reorganizações societárias e planejamentos tributários em 2025. Empresas que não se adequarem correm riscos financeiros. Esse novo panorama também sinaliza uma mudança cultural no trato dos lucros como renda pessoal, promovendo maior transparência e profissionalização na gestão de patrimônio.

A gestão de caixa precisa ser refinada, pois a retenção na fonte reduz a liquidez imediata dos sócios. Essa nova configuração exige disciplina e clareza na alocação de recursos. A tributação de dividendos busca equidade fiscal e competitividade, mas deve ser implementada com sensibilidade para não prejudicar a geração de empregos e renda.

A reeducação tributária em curso no Brasil é um convite à reorganização empresarial, à transparência e à sustentabilidade. Gerido adequadamente, esse processo pode impulsionar a governança empresarial, tornando o lucro um instrumento de crescimento e perpetuação dos negócios.

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