Na tarde de segunda-feira, uma tentativa de assalto em Botafogo resultou em um tiroteio que deixou três feridos, incluindo o policial militar Cláudio Marques dos Santos Barcellos. Após ser atingido por três tiros, Cláudio foi socorrido por pedestres, entre eles Rômulo Azevedo, que rapidamente se mobilizaram para salvá-lo. O policial foi colocado em um carro e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde passou por uma cirurgia na tarde de quarta-feira para a retirada dos projéteis alojados em seu corpo.
Rômulo, um produtor de 36 anos que estava almoçando próximo ao local dos disparos, foi um dos responsáveis pelo resgate de Cláudio. Ele relata que o policial estava muito preocupado e chegou a temer pela própria vida, pedindo para avisar seu filho que o amava muito. No entanto, Rômulo tentava tranquilizá-lo, afirmando que ele sairia dessa e que não iria morrer. O agente, casado com Bruna Barcellos e pai de Heitor, de 4 anos, é descrito como alguém que age por instinto em situações de perigo.
Durante o percurso para o hospital, Cláudio expressou seu medo de morrer e a dificuldade para respirar, mas foi recebido com esperança pela equipe médica. Internado em estado grave, o policial passou por uma cirurgia bem-sucedida para a retirada dos projéteis e agora aguarda as primeiras 24 horas críticas de recuperação. Sua família permanece esperançosa e grata pelo apoio e solidariedade demonstrados por Rômulo e os demais envolvidos no socorro.
Apesar do susto e da gravidade dos ferimentos, Cláudio Barcellos foi recebido com carinho e confiança pela equipe médica do Hospital Miguel Couto. Enquanto aguardava a primeira cirurgia para estancar o sangramento, uma enfermeira assegurou ao policial que “aqui ninguém morre”, transmitindo-lhe segurança e acolhimento. Rômulo, por sua vez, demonstrou orgulho e humanidade em sua ação de resgate, mantendo contato com a família do agente e aguardando ansiosamente por sua recuperação.
O tiroteio em Botafogo teve início quando dois homens em uma moto tentaram assaltar um pedestre, sendo surpreendidos pela reação do policial militar Cláudio Marques dos Santos Barcellos. A troca de tiros resultou em três feridos, incluindo o suspeito Alexandre Zabeu Menezes de Almeida, que veio a falecer no hospital no dia seguinte. O pedestre alvo do roubo precisou ser transferido para uma unidade particular, ampliando o impacto da violência na região.
Testemunhas do incidente relataram o clima de tensão e medo que se instalou na área, com correria e temor de bala perdida. Infelizmente, assaltos e tiroteios têm se tornado comuns na região, gerando insegurança e apreensão entre os moradores e frequentadores do bairro. Ações como a de Rômulo Azevedo e outros que se mobilizaram para socorrer Cláudio Barcellos demonstram a importância da solidariedade e do apoio mútuo em momentos de crise e violência.




