O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo do presidente Lula não está considerando a privatização dos Correios, mesmo em meio à crise enfrentada pela estatal, que busca um empréstimo bilionário para melhorar sua situação financeira. Haddad deixou claro que o Tesouro Nacional só dará aval a esse empréstimo se a empresa apresentar um plano de reestruturação robusto. De acordo com ele, não há discussões dentro do governo sobre a privatização dos Correios e ressaltou a importância dos serviços postais para a universalização, citando o fato de que alguns desses serviços são subsidiados. A privatização dos Correios, cogitada durante o governo de Jair Bolsonaro, não avançou e o atual governo busca experiências de outros países que integraram os serviços postais a funções adicionais para garantir a sustentabilidade. A estatal dos Correios está em busca de um empréstimo de pelo menos R$ 10 bilhões no curto prazo. O objetivo é equilibrar as contas, quitar dívidas pendentes e implementar um plano de reestruturação para garantir sua viabilidade a longo prazo. O Tesouro Nacional será o avalista dessa operação, assumindo os compromissos caso a empresa não consiga honrar. Haddad enfatizou a necessidade de um plano de reestruturação consistente como pré-requisito para qualquer apoio financeiro do Tesouro.




