Cúpula da Câmara busca acordo com a oposição para projeto da Dosimetria

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), junto com líderes do Centrão, está buscando um acordo com a oposição para convencê-los a apoiar o projeto da Dosimetria, proposto pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). O objetivo é evitar a inclusão de uma anistia ampla durante a votação em plenário do texto. Enquanto isso, parlamentares bolsonaristas buscam negociar no Senado para livrar o ex-presidente do regime fechado.

A estratégia da cúpula da Câmara é apostar no projeto da Dosimetria como alternativa para os bolsonaristas, que podem aceitar um acordo que envolva a redução de penas. Apesar das negociações em curso, ainda há incertezas sobre a aprovação do texto sem emendas para incluir a anistia. Paulinho da Força afirmou ao jornal O Globo que está negociando com o PL e espera chegar a um acordo até o final da semana.

Enquanto isso, senadores como Carlos Viana (Podemos-MG) e o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), trabalham em um texto que reduziria ainda mais as penas, permitindo que Bolsonaro possa receber uma condenação menos severa. O projeto de Viana, que já conta com as assinaturas necessárias para análise de urgência, prevê a redução da pena de Bolsonaro de 27 anos para seis anos, o que mudaria seu regime de cumprimento.

De acordo com o texto protocolado por Viana, crimes como ‘abolição violenta do Estado Democrático de Direito’ e ‘tentativa de golpe de Estado’ seriam revogados, deixando apenas as condenações por ‘dano contra o patrimônio da União’ e ‘deterioração de patrimônio tombado’. A situação de Bolsonaro se agravou com a prisão decretada pelo STF, o que gerou ainda mais pressão para um acordo legislativo em relação à Dosimetria.

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