Do erro no Flamengo à final pelo Palmeiras: como Beckham, Kaká e Bolt “salvaram” Andreas Pereira
Meio-campista investiu em coach mental após 2021, foi à Europa e volta ao Brasil do outro lado da história, recusando propostas da Europa e agora prestes a completar três meses de clube.
Aos 43 min do 2º tempo – gol de fora da área de Andreas Pereira do Palmeiras contra o Fortaleza.
Andreas estava sozinho quando assistiu o lance em vídeo pela primeira vez. Chegou a sonhar com a imagem, duvidar de si mesmo e viveu “um inferno”, descreveu no ano passado, precisando usar até carro blindado após o erro que custou a derrota do Flamengo para o Palmeiras na Libertadores de 2021. Quatro anos depois, transformado, vive o outro lado da história.
Recusou proposta da Europa, virou titular absoluto e chega a Lima, no Peru, como um capítulo inevitável do reencontro. Desde agosto no Palmeiras, enfrenta o Flamengo às 18h do sábado pela final da Libertadores de 2025. Dia em que completa exatamente três meses de clube.
Andreas Pereira durante a goleada do Palmeiras contra o Internacional.
Quando esteve em campo há quatro anos, nesse mesmo confronto, Andreas era um dos melhores em desempenho no time até o momento em que escorregou e viu Deyverson, do Palmeiras, roubar a bola para fazer o gol da vitória por 2 a 1 que deu o título ao então rival.
Virou principal alvo de críticas, pediu desculpas e, por incentivo do pai, Marcos, voltou a treinar nas férias para recuperar a confiança na época, só que bastava chegar em casa para os pensamentos voltarem.
Por dois anos, portanto, fez atendimentos em casa, desde o erro no Flamengo até o início (recuperado) no Fulham, da Inglaterra, e ouvia histórias de exemplos, como de Kaká, David Beckham e Usain Bolt, aprendendo técnicas de autorregulação e respiração para absorver: era e é maior do que somente um lance.




