Pesquisadores reuniram dados de pacientes que realizaram colonoscopia no Grupo Fleury nos últimos 20 anos. Identificaram os que tinham câncer, adenomas avançados e os saudáveis. Compararam quem também fez hemograma no mesmo dia ou até seis meses antes. Mais de 44 mil pessoas foram estudadas, com 28.450 casos analisados pela inteligência artificial. A IA mostrou-se mais específica que o exame de sangue oculto nas fezes. Ela identifica padrões específicos, como idade, níveis de hemoglobina, RDW e SIRI, que podem sugerir a presença de câncer. A ferramenta poderá ser utilizada por operadoras de saúde e pelo SUS para identificar casos suspeitos e priorizar a realização de colonoscopias. A detecção precoce do câncer de intestino pode salvar vidas e permitir tratamentos mais eficazes.




