A mãe de um recém-nascido adotado de forma irregular na região norte de Goiânia passou uma procuração ao casal que recebeu o filho após o nascimento. O documento, registrado em cartório no Setor Campinas, conferia ‘ilimitados direitos’ às mulheres. Apesar do registro, a procuração não é legalmente válida para adoção, de acordo com o Conselho Tutelar. Como os nomes não foram divulgados, o g1 não conseguiu contato com a defesa. O conselheiro tutelar Rondinelly Ná explicou que o casal denunciou que a mãe biológica queria a criança de volta e apresentou a procuração que lhes dava ‘totais poderes’ sobre o bebê. Rondinelly ressaltou que a procuração não possui valor legal em casos de adoção e orientou o casal sobre os riscos da situação, incluindo consequências futuras para a criança e possíveis implicações judiciais para as mulheres. Após a conversa, o recém-nascido foi entregue ao Conselho Tutelar, que o encaminhou para uma instituição de acolhimento.