Conversa pragmática entre Gleisi Hoffmann e Hugo Motta nos bastidores políticos

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A conversa entre a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e o presidente da Câmara, Hugo Motta, não teve o intuito de fazer as pazes, colocar panos quentes, pedir desculpas ou simular recuos. Os dois líderes discutiram em termos pragmáticos, destacando as prioridades do governo de um lado e as dos deputados do outro, sem Gleisi retirar as críticas feitas após a indicação de Guilherme Derrite (Republicanos-SP) para relatar o PL Antifacção.

De acordo com um aliado da ministra, Gleisi apresentou três pedidos a Motta durante a conversa. Ela solicitou a indicação do relator do projeto que pune devedores ou sonegadores contumazes de impostos, a priorização da tramitação do texto sobre a redução de isenções tributárias e a análise da PEC da Segurança Pública.

O primeiro pedido foi atendido por Motta, que escolheu o deputado Antonio Carlos Rodrigues (sem partido-SP) para relatar o projeto dos devedores contumazes. Rodrigues possui proximidade com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu nome foi bem recebido no Planalto.

Apesar do gesto de Motta, não há indícios de uma trégua iminente. Em entrevista ao UOL, Gleisi afirmou que a relação entre governo e Congresso é institucional, destacando que não se trata de um namoro ou amizade. Ambos os lados possuem responsabilidades a cumprir, segundo a ministra.

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