O encontro entre Lula e Weverton Rocha foi confirmado por fontes do Senado e do palácio, embora não conste na agenda oficial. Weverton, que é vice-líder do governo e próximo de Davi Alcolumbre, possui bom trânsito na Casa e é conhecido por seus jantares com senadores de diferentes espectros políticos. A interação com Weverton tornou-se crucial devido ao rompimento de Alcolumbre com Jaques Wagner, a quem atribui manobras para minar a escolha de Rodrigo Pacheco para o STF.
A tensão entre Alcolumbre e o Planalto aumentou após a indicação de Messias para o STF, visto que Pacheco contava com amplo apoio no Senado. Diante das acusações de negociações por cargos e emendas, Alcolumbre reagiu com indignação, criticando a tentativa do Executivo de resolver divergências por interesses fisiológicos. Além disso, o presidente do Senado reclamou da demora do Planalto em enviar os documentos para o processo legislativo da indicação de Messias.
A nota oficial de Alcolumbre foi uma resposta às acusações e tentativa de apaziguar os ânimos na Casa, porém, sem sucesso. O encontro entre Lula e Weverton Rocha busca fortalecer a posição de Messias no Senado em meio ao clima tenso. A postura de Alcolumbre demonstra a resistência do Senado em ceder a pressões por cargos e emendas em troca de decisões políticas.
Com Weverton atuando como interlocutor e aliado de Messias, a disputa política no Senado promete se intensificar, refletindo a complexa relação entre os Poderes em Brasília. A influência de Lula e Weverton, aliada à firmeza de Alcolumbre, definirá os rumos do embate político no Legislativo.




